Slow Fashion: a nova forma de consumir

Slow Fashion: a nova forma de consumir

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O conceito do slow fashion nunca foi tão bem aceito como nos dias atuais. Em um mundo pós-pandemia, onde a normalidade nunca mais será a mesma de meses atrás, todo o planeta precisou repensar sua forma de consumo.

A escritora de moda Angela Murillis criou o termo slow fashion no ano de 2004, como uma alternativa mais sustentável no mundo da moda, em contraposição ao sistema de fast fashion, que prioriza a produção em massa e a dependência do novo.

Se no sistema de fast fashion temos uma produção global e padronizada, feita em grande escala e com preços baixos no produto final (devido muitas vezes a salários mal remunerados e mão de obra abusiva), no sistema de slow fashion temos a consciência socioambiental e a valorização dos produtos locais. Além da prática de preços reais, que envolvem custos sociais e ecológicos. Existe também uma maior proximidade de produtor e consumidor.

As marcas que aderem a este sistema mais sustentável costumam criar peças clássicas e com boa qualidade para que o produto não se desgaste rapidamente e seja descartado. Existe toda uma consciência e história por trás de cada coleção, que valoriza produtos locais, prioriza a variedade ao invés da quantidade e garante peças de qualidade com vida longa.

O isolamento social nos ensina a pensar diferente e reforça as graves consequências de um mundo frenético com consumo desenfreado. Comprar uma peça linda e da moda por um preço baixo é realmente tentador, mas muito mais gratificante é contribuir com marcas transparentes e que se preocupam com o meio ambiente.

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